Cultura de imigrantes envolve o aprendizado com práticas que reforçam o acolhimento e intercâmbio nas unidades educacionais que aderiram ao projeto
A rede pública de ensino municipal de São Paulo, administrada pela Secretaria Municipal de Educação (SME), conta atualmente com mais de 13 mil estudantes imigrantes de diferentes nacionalidades nas mais de 4 mil unidades educacionais. Sendo assim, as cinco escolas municipais que contam com mais alunos imigrantes são: Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Perus I (391), e as EMEFs Anália Franco Bastos (157), Edgard Cavalheiro (147), Duque de Caxias (138) e Espaço de Bitita (134).
Quantidade de alunos imigrantes
O Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Perus I é a escola líder sobre a quantidade de alunos imigrantes – ao todo são 391 alunos. Seus países de origem são: Colômbia (1), República Dominicana (1), Haiti (386), Burkina Fasso (2) e Turquia (1).
O CIEJA oferece Ensino Fundamental (1ª à 8ª série) para jovens e adultos acima de 15 anos. Para acolher as centenas de estrangeiros e facilitar o aprendizado, a direção da unidade adequou seu Projeto Político Pedagógico (PPP) a atividades, oficinas e ambientações dos costumes das nações dos estudantes.
Cultura de imigrantes
Com o intuito de celebrar o Dia da Bandeira do Haiti, o centro educacional Perus I promoveu a Festa da Cultura (brasileira e imigrante). Com isso, é possível fazer com que a cultura de imigrantes seja melhor assimilada pelos estudantes. Através da alimentação, por exemplo, é um meio de acolher os imigrantes. Além disso, as músicas, costumes e comidas integradas aos brasileiros completam a experiência. Nesta festa haitiana foram servidos pratos típicos, como: frango Biryani e Fritay.
Nacionalidades na Liberdade
Por sua vez, a EMEF Duque de Caxias, que fica no bairro da Liberdade, conta com 138 alunos imigrantes de 16 diferentes nacionalidades: oito da Bolívia, 47 do Haiti, 13 da Venezuela, 44 da Angola, dois de Guiné, dois da Tunísia, cinco da Guiné Bissau, dois do Paraguai, seis da Colômbia, um do Japão, um da República Dominicana, um do Peru, três do Congo, dois de Moçambique, um da Síria.
A escola também trabalha em projetos voltados ao fortalecimento das raízes dos imigrantes. Neste centro educacional há oficinas de trabalho com os alunos migrantes que abordam temas como: inclusão, diversidade cultura, promoção da paz e convivência harmoniosa. Atualmente, a Duque de Caxias conta com 15,3% de estudantes migrantes nas suas salas de aula.
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