PIB brasileiro, no 2º trimestre de 2024, cresce 1,4% mesmo diante de condições climáticas adversas
Mesmo diante de alguns desafios, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento expressivo nos últimos meses. No entanto, o setor agropecuário apresentou um desempenho, com um recuo de 2,9% na comparação anual, segundo dados do IBGE. Tal queda foi imposta às condições climáticas desfavoráveis que impactaram a produção de soja e milho.
Por outro lado, o executivo Sandro Tordin explica que esse crescimento ainda está abaixo do potencial da economia em todo o país. Portanto, é preciso medidas para impulsionar a produtividade e a competitividade.
PIB brasileiro nos últimos três meses do ano
Todavia, é vital observar que a pecuária e outras culturas, como algodão e café, registraram um bom desempenho, compensando em partes as perdas no setor agrícola. No trimestre, o PIB brasileiro chegou a R$ 2,89 trilhões, ultrapassando em 6,4% o valor do primeiro trimestre de 2024 e em 6,9% o mesmo período do ano anterior.
Queda na agropecuária
A queda no setor da agropecuária se deve, sobretudo, às adversidades climáticas que comprometeram a produção agrícola, principalmente de soja e milho. Esses dois produtos são fundamentais para a economia do país e sua diminuição impacta diretamente o PIB.
Mercado otimista
Mesmo diante dos desafios enfrentados pela agropecuária, o mercado financeiro está otimista em relação ao crescimento do PIB. A projeção é de um avanço de 2,46% para este ano. Em seu Relatório Trimestral de Inflação divulgado em junho, o Banco Central indicou um crescimento de 2,3% para a economia nacional.
Por fim, o Fundo Monetário Internacional (FMI) segue uma linha similar, com uma estimativa de alta de 2,4% para o PIB nacional em 2024. Tal confiança no crescimento econômico reflete um conjunto de fatores positivos que estão impulsionando a economia.
Fonte: Foto de creativeart na Freepik