Educação e cultura digital nas escolas é o tema que especialistas do setor vão discutir, incluindo desafios e formas de torná-lo presente nos currículos escolares
Na segunda-feira (7), começou uma série de encontros virtuais para debater a educação e a cultura digital nas escolas. Ainda haverá transmissão hoje (9), das 14h30 às 17h, no canal do YouTube da FGV.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) são os responsáveis em promover esta série de debates online e gratuitos sobre educação e cultura digital.
Cultura digital nas escolas
O conceito de “escola digital” nas escolas é um dos pilares da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O intuito é colocar nos currículos escolares o ensino e a aprendizagem necessários para uma navegação segura. Isso permitirá ao estudante buscar informações corretas, além de se expressar utilizando as mais variadas tecnologias.
De acordo com Guilherme Klafke, Líder de projetos no Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação (CEPI) da FGV Direito SP:
“O encontro discutirá a cultura digital no currículo escolar por meio de sugestões práticas.”
Ele ainda complementa:
“A questão central da série é pensar em caminhos para a formação de pessoas aptas a usar e aplicar a tecnologia de maneira responsável, mesmo com todas as dificuldades das escolas brasileiras, sem nos esquecermos dos direitos humanos, que também se aplicam no ambiente digital.”
Além disso, também haverá debates sobre elaboração e implantação de currículos para a cultura digital, desenvolvimentos de atividades, desafios para torná-la inclusiva e garantir o envolvimento de toda a comunidade escolar.
Programação do último dia (9)
14h30 às 15h40: Como criar atividades sobre cultura digital?
Mediação de Guilherme F. Klafke (CEPI FGV Direito SP), com a participação de Verônica Cannatá (Colégio Dante Alighieri) e Mariana Ochs (EducaMídia)
15h50 às 17h: Como proteger a comunidade escolar contra violações de direitos no ambiente digital
Mediação de Kelli Angelini (NIC.br), com a participação de Karolyne Utomi (Kaosu e Rigopoulos Sociedade de Advogados), Maíra Bosi (Instituto Alana) e Pedro Hartung (Instituto Alana)
*Foto: Reprodução/Getty Images