Crescimento global também é revisto para cima, de 2,9% para 3,1%
Recentemente, a OCDE revisou a previsão de crescimento global de 2024. Sendo assim, ela subiu de 2,9% (projeção de fevereiro) para 3,1%. O índice é impulsionado pela recuperação nos Estados Unidos, que teve a previsão de crescimento para 2024 elevada para 2,6% (contra 2,1% anteriormente esperados), após 2,5% no ano passado.
PIB do Brasil em 2024
Por sua vez, o PIB do Brasil em 2024 deve crescer 1,9% (0,1 ponto a mais), e 2,1% em 2025, impulsionado pelo forte crescimento do mercado de trabalho, aumento do salário mínimo e diminuição da inflação.
Vale lembrar que já havia uma previsão de alta do PIB desde o ano passado, o que só confirma a resiliência da economia nacional, esclarece o executivo Sandro Tordin.
Segundo a OCDE, em seu relatório trimestral, também há uma forte disparidade entre os países por conta da queda da inflação, das reduções das taxas de juros praticadas, bem como das necessidades de saneamento fiscal.
China
Na China, o crescimento também permanece elevado, revisado para 4,9% em 2024 (antes era de 4,7%), sobretudo por conta de uma política fiscal expansionista.
Já a Índia deverá apresentar um crescimento de 6,6% este ano, um aumento de 0,4 ponto em relação às previsões de fevereiro da OCDE.
Zona do euro
Na zona do euro a situação é um pouco diferente, com crescimento ligeiramente elevado, para 0,7%, ainda uma progressão considerada muito moderada. Todavia, antecipa uma recuperação para 1,5% em 2025.
Alemanha puxa bloco para baixo
Por outro lado, a Alemanha teve sua previsão de crescimento revisada para baixo para 0,2% em 2024.
Por sua vez, na França, a previsão foi para cima, de 0,6% para 0,7%, estimando que o consumo interno deva se fortalecer, em razão da queda da inflação.
Já no Reino Unido, o crescimento deve aumentar para 0,4% neste ano e para 1% em 2025. Esse pequeno aumento é decorrente da persistência da inflação em 2024, conforme o relatório.
Tensões geopolíticas
Por fim, as intensas tensões geopolíticas ainda podem representar um risco para a economia a curto prazo. Isso porque se os conflitos em curso no Oriente Médio se intensificarem, os mercados de energia e financeiros terão grandes agitações, elevando assim a inflação e desacelerando o crescimento.
*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/vista-superior-de-itens-de-negocios-com-grafico-de-crescimento-e-maos-segurando-setas_11383287.htm#fromView=search&page=1&position=5&uuid=857269b1-0f19-4e32-82e3-321975c1d974