Protocolo de volta às aulas no Rio diz respeito às atividades presenciais da rede pública de ensino
A partir deste mês, as escolas públicas da cidade do Rio de Janeiro terão de cumprir os protocolos de saúde e segurança para retomarem as aulas presenciais. Entre as condições que passam a valer agora, estão:
- Distanciamento de 1,5 metro entre as carteiras;
- Janelas ou portas que possam ser mantidas abertas;
- Bebedouros adaptados com torneira para enchimento de copos e garrafas;
- Disponibilização de álcool 70º em gel e de máscaras para eventual reposição.
Condições para volta às aulas no Rio
Todas as especificações constam de uma resolução publicada ontem (12), pela Secretaria Municipal de Educação no Diário Oficial. Sendo assim, o dispositivo determina as medidas que regulamentam a retomada das aulas presenciais nas unidades escolares da rede pública municipal de ensino.
Vale lembrar que em dezembro, o MEC homologou resolução sobre prazo de ensino remoto.
Adequação às novas regras
Portanto, para poderem abrir as portas novamente para funcionários e alunos, as escolas terão de se adequar às condições do Protocolo Sanitário de Prevenção à Covid-19 do Sistema Municipal de Ensino.
Calendário da volta às aulas no Rio
De acordo com o cronograma de retorno, anunciado pela prefeitura, a volta às aulas no Rio começa com a pré-escola, 1º e 2º anos do ensino fundamental, a partir do dia 24 de fevereiro.
No entanto, as turmas do 3º ao 5º anos do ensino fundamental, além do 6º ano Carioca, 9º ano, e Carioca II, só retornarão no dia 17 de março.
Já a última fase será a partir de 31 de março, que diz respeito às atividades de forma presencial nas creches, turmas do 6º ao 8º ano, Educação de Jovens e Adultos e Classe Especial.
Porém, essa programação pode ser alterada, conforme os índices de contaminação da Covid-19.
Capacidade de atendimento
Apesar dos protocolos, as escolas ainda terão de respeitar os limites de capacidade de atendimento determinados pela Secretaria Municipal de Saúde para seu funcionamento.
Neste caso, as regras variam de acordo com a incidência da pandemia em cada região. Mas se o risco de contágio local for muito alto, poderão retornar à escola apenas 30% dos estudantes. O percentual aumenta à medida que o risco cai. Em caso de risco médio, o índice já passa para 75% da capacidade total da escola.
Com o retorno das aulas, as atividades presenciais serão mais ao ar livre.
Retorno não obrigatório
Entretanto, a volta às aulas no Rio não é obrigatória para os alunos. Eles podem optar por seguir o ensino remoto. Além disso, os professores que tiverem comorbidades não atuarão nas escolas e deverão se dedicar apenas a atividades à distância.
Todavia, a cada bimestre as famílias serão consultadas pelas escolas e poderão optar pelo ensino presencial ou remoto. A opção será mantida por todo o bimestre. Mas se a demanda por aulas presenciais ficar acima da capacidade permitida nas salas, os alunos serão divididos em grupos que se revezarão semanalmente.
Casos confirmados e suspeitos
Em contrapartida, quando houver casos confirmados, suspeitos ou contato com casos confirmados ou suspeitos de Covid-19, os estudantes serão afastados e passarão e passarão a ser atendidos remotamente.
Caso as aulas presenciais precisem ser suspensas para impedir o avanço do novo coronavírus, a escola retornará ao ensino remoto até que seja permitido o ensino presencial novamente.
*Foto: Divulgação/Dirceu Portugal/Estadão