A Stock Car, um dos principais pilares do automobilismo brasileiro, é mais do que apenas uma competição de alta velocidade; é um esporte repleto de histórias, evoluções tecnológicas e paixões. Renato Conill, um piloto experiente com uma história rica e diversificada na Stock Car, compartilha conosco um olhar sobre este esporte fascinante, incluindo sete curiosidades que muitos podem não conhecer.
Como em qualquer esporte, existem nuances e detalhes que apenas aqueles imersos no seu universo têm a oportunidade de conhecer. Esses aspectos, muitas vezes desconhecidos pelo grande público, possuem o poder de encantar e surpreender a todos que os descobrem. Confira algumas destas curiosidades destacadas por Renato.
1. Desenvolvimento dos carros
Renato Conill destaca a impressionante evolução dos carros na Stock Car ao longo do tempo. No início, os carros eram mais simples e ao longo dos anos, eles foram se transformando em máquinas de alta tecnologia. Hoje, são equipados com sistemas avançados de telemetria e construídos para maximizar a segurança dos pilotos. A evolução dos carros reflete o próprio desenvolvimento do esporte.
2. Importância dos patrocinadores
Os patrocinadores desempenham um papel crucial na Stock Car. O automobilismo é um esporte caro. Os patrocinadores não só ajudam a cobrir os custos operacionais, mas também trazem visibilidade e fãs, sustentando o crescimento e a popularidade da categoria.
3. Variedade de circuitos e desafios
Cada pista tem suas características únicas, desafiando os pilotos e as equipes a se adaptarem constantemente. Isso varia de circuitos ovais a trajetos urbanos, cada um apresentando desafios distintos que exigem a habilidade e estratégia dos participantes. Essa variedade oferece ainda mais dinâmica ao esporte, dando emoção para quem pratica e também para quem assiste.
Hoje existem autódromos para todos os gostos de pilotagem.
4. Os bastidores por trás do piloto de stock car
Atrás de cada piloto de sucesso, há uma equipe de engenheiros, mecânicos e estrategistas trabalhando incansavelmente. As equipes desempenham um papel tão importante quanto os pilotos. São eles que mantêm os carros em condições ideais e desenvolvem estratégias de corrida. Essa colaboração entre piloto e equipe é essencial para o sucesso nas pistas e muitas vezes não é visto e valorizado por quem acompanha o esporte. Quem ganha é o time.
5. Preparação física e mental dos pilotos
A preparação dos pilotos vai muito além do domínio técnico e da qualidade dos seus carros. Renato Conill lembra a intensidade do treinamento físico e mental necessário para enfrentar uma corrida. “Os pilotos da Stock Car e de qualquer tipo de esporte de corrida precisam estar em excelente forma física para lidar com as exigências das corridas, não basta utilizar o melhor carro, a melhor tecnologia, o piloto é o piloto”, completou ele.
Além disso, precisam desenvolver a capacidade de concentração e tomada de decisão sob pressão, essencial no automobilismo. “Aliás, sempre digo, o piloto precisa ter 3 coisas essenciais, para ser um campeão: habilidade; inteligência para as decisões rápidas; e um pouquinho de sorte”, pontuou Renato.
6. Busca por alternativas sustentáveis
A organização da Stock Car e do automobilismo também está seguindo a tendência universal, de cada vez mais consciência do seu impacto ambiental. Existe um crescente esforço para tornar o esporte mais sustentável, incluindo o uso de combustíveis limpos e a implementação de práticas para reduzir a emissão de carbono.
7. A Influência Cultural e Social do Esporte
Além de ser um esporte, a Stock Car é um fenômeno cultural mundial. Ela inspira filmes, jogos e uma variedade de produtos de merchandising. O esporte também gera um impacto social, trazendo atenção para questões como segurança no trânsito e, há décadas, vem inspirando diversas gerações de entusiastas do automobilismo.
A Jornada de Renato Conill no esporte
anos, participando de corridas de rua. Sua estreia aconteceu em Rio Grande, RS, e logo ele se destacou, participando da inauguração do Autódromo de Tarumã. Com um talento nato para o esporte, Conill avançou rapidamente, competindo em campeonatos regionais e nacionais, conquistando títulos importantes como as 12 horas de Tarumã em 1974 e os 1000 kms de Brasília em 1983.
No seu primeiro campeonato brasileiro, ele alcançou um impressionante 6o lugar. Sua carreira foi marcada por sucessos contínuos, incluindo títulos como Vice-Campeão Gaúcho em 1980, Campeão Gaúcho e Paulista em 1981, e o ápice como Campeão Brasileiro em 1982. Renato encerrou sua carreira profissional nas 6 horas de Fortaleza aos 48 anos, correndo em um protótipo BMW ao lado do renomado Nelson Piquet, demonstrando sua habilidade e paixão duradouras pelo esporte.
Foto: https://unsplash.com/pt-br/fotografias/um-policial-andando-ao-lado-de-um-carro- esportivo-amarelo-2xcz3y_6t8g